WORLD TIMELINE: 50 LUGARES MAIS BONITOS DO MUNDO

sábado, 20 de fevereiro de 2021

50 LUGARES MAIS BONITOS DO MUNDO




Do Pantanal às Maldivas, de Veneza à Antártica, o que existe de mais espetacular, fantástico e maravilhoso no planeta. 
Como eleger os 50 lugares mais bonitos do mundo? Qual é a unidade de medida do belo? Recorre-se à estética ou à história para avaliar monumentos? E o legado cultural, a cor local, a população, onde e em que medida entram na fórmula?


A viagemeturismo.abril.com.br não tem as respostas, como, de resto, ninguém tem. Para compor esta lista, foi preciso lançar mão de um punhado de subjetividade. Por isso, dois colaboradores de longa data, CAIO VILELA e VALDEMIR CUNHA, comandam esta reportagem. Fotógrafos, jornalistas e globetrotters com mais de 80 países cada um no currículo, usaram variáveis como beleza cênica, graça do conjunto urbano, condição da natureza, ocupação e a própria relação afetiva com os destinos para compor a lista.


“No fundo, os lugares que marcam são aqueles que aparecem de surpresa no caminho”, diz Caio. O melhor é que uma lista desta é sempre aberta, mutável, gera muitas outras e convida a fazer o que a gente mais gosta: viajar.
01. PANTANAL - BRAZIL 
Sobrevoei o Pantanal pela primeira vez em 1992, e o fumacê das queimadas mudava os tons do entardecer. Vi paisagens, grafismos e cores mais vibrantes à medida que o sol buscava o horizonte. Deixei a região acreditando ter visto o lugar mais bonito do mundo. Vinte anos depois, ainda tenho a mesma convicção. Depois de meia centena de viagens à região, digo que é de lá a melhor luz que um fotógrafo pode desejar; fora isso, entrei em contato com a cultura do homem pantaneiro, a fauna, os rios que invadem as terras na estação das chuvas e dão àquele lugar características tão próprias.


Ao contrário das savanas africanas, não é fácil ver os animais do Pantanal, embora ali seja um dos ecossistemas mais ricos do mundo, com cerca de 1 100 espécies. O céu na época da seca está sempre coalhado de aves muito diferentes, mas os mamíferos raramente se deixam ver. Por mais que você palmilhe o Pantanal, que você cruze boa parte do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, há sempre algo mais para ver, há sempre uma razão para voltar. (VC) Na estação da cheia (outubro a março), a água renova o visual e tudo fica verdinho.


O Pantanal tem três tipos de hospedagem: as voltadas para ecoturistas, as próprias para os pescadores e os hotéis do centro. Uma referência é o Hotel SESC Porto Cercado, com estrutura voltada para o turismo ecológico e sustentável. Os hóspedes podem praticar arvorismo, fazer trilhas e observar animais. 
02. NOVA YORK - ESTADOS UNIDOS 
O hype está no High Line ou no Brooklyn, mas suba ao topo do Hotel Gansevoort (9th Street) e veja o skyline de tantos filmes à sua frente. Para ver outro skyline incrível – de frente para o Empire State Building – e provar coquetéis, vá ao 230 Fifith, um rooftop lindíssimo com vista para Midtown. Como não há placas, pouca gente sabe que ele existe. 
03. ALASCA - ESTADOS UNIDOS 
A Glacial Bay dá ideia de como foi a era glacial, e Juneau tem minas da corrida do ouro. Quem quiser fazer um cruzeiro nas geleiras pode visitar o Kenai Fjords National Park, com muita chance de ver de perto baleias, glaciares, fiordes e labirintos de canais ladeados por muito gelo. Até as focas costumam dar as caras durante o passeio. 
04. GRAND CANYON - ESTADOS UNIDOS 
Precipícios a 2 mil metros, 5 milhões de pessoas por ano. Vá de mula, de barco, de helicóptero desde Las Vegas. O que pouca gente sabe é que o Grand Canyon é uma das sete maravilhas do mundo. 
05. UYUNI - BOLÍVIA 
O deserto de sal rodeado de vulcões a quase 4 mil metros de altitude é inóspito e belo. A quebrar a imensidão branca, só os cactos gigantes. A maneira mais comum de ir ao salar é fazer o passeio conjugado com o Deserto do Atacama, no Chile. O pacote dura em média quatro dias e inclui vistas além do deserto de sal: lagoas multicoloridas, vulcões e talvez o céu mais estrelado do mundo. O ponto de partida é Uyuni, vilarejo de onde saem os jipes (também é possível fazer a viagem contrária, partindo do Chile). 
06. EL CHALTÉN - ARGENTINA 
Nos confins da Patagônia, rivaliza com o vizinho Calafate pela atenção dos turistas. Seu trunfo é o lindo Cerro Fitz Roy. Depois de observar a paisagem direto dos picos nevados de El Chatén, com direito a avistar o Cerro Fitz Roy, você pode curtir a cidade que é conhecida como a capital argentina do trekking. Em El Chatén, o Hotel Destino Sur tem 40 quartos com vista para a montanha e o Hotel Los Cerros tem spa com hidromassagem e sauna, também em meio aos picos nevados. 
07. TERRA RONCA - BRASIL 
As maiores cavernas do país impressionam pela beleza das formações de calcário, pelas dimensões de suas entradas, pelos raios de luz que incidem em claraboias e pelos rios de água potável que as atravessam. Pouco fiscalizado, o Parque Estadual Terra Ronca segue preservado graças à localização remota, em São Domingos, na divisa de Goiás com a Bahia. Calcula- se que tenha 95 cavernas, quatro abertas ao turismo.

A maior delas, Angélica, tem 14 quilômetros de galerias. Ela, Terra Ronca, e São Vicente revelam suas belezas só a quem se dispõe a molhar o tênis e caminhar seguindo o curso de seus rios interiores. A Pousada São Mateus é praticamente a segunda sede do Parque Estadual Terra Ronca - e funciona como parada quase obrigatória para quem deseja visitar as cavernas. Na sede do parque é possível contratar guias. 
08. FERNANDO DE NORONHA - BRASIL 
Entre 1737 e 1942, Fernando de Noronha era sinônimo de inferno. A natureza não era muito diferente do que se vê hoje em dia, mas a ocupação era apenas de criminosos, presos políticos e desterrados em geral. Só nos anos 1970 é que seu relevo, a cor de suas águas, as praias recortadas e a diversidade de vida marinha ganharam fama, atraindo visitantes do mundo inteiro. Das únicas cinco praias cinco-estrelas do Brasil segundo o GUIA BRASIL 2012, duas estão em Noronha.



A do Sancho, uma delas, é também a melhor praia do país no Prêmio VT. (VC) Para conhecer algumas das mais belas praias do Brasil há um rígido controle de preservação – por dia, 450 pessoas podem desembarcar na ilha. Antes de embarcar, pague a taxa ambiental obrigatória pela internet. Assim, você se livra de uma fila considerável ao chegar ao aeroporto. Mais: 13 atrações imperdíveis em Fernando de Noronha 
09. RIO TAPAJÓS - BRASIL 
Com a chegada da seca, em agosto, surgem pontais de areia de curvas sensuais a adornar esse rio de 850 quilômetros de extensão, um dos mais belos afluentes do Amazonas. Livre de mosquitos, piranhas ou jacarés, convida ao banho e deixa claro que cada rio é um universo próprio na região. Sua beleza é saturada no distrito de Alter do Chão, em Santarém (PA), quando, no fim do ano, revela 19 praias de areia branca.



Nade sem receio, experimente a piracaia (peixe na grelha pescado na hora) e contemple o céu estrelado, longe de qualquer sinal de civilização. (CV) Alter do Chão ganhou reconhecimento internacional em 2009, quando o jornal inglês The Guardian a colocou entre as dez mais belas praias do Brasil. O melhor período para visitar a cidade é entre agosto e fevereiro, quando chove menos e lindas praias surgem no meio do rio. No período da vazante o hotel Beloalter ganha um trecho de praia quase exclusivo para aos hóspedes. 
10. HUARAZ - PERU 
A 400 quilômetros de Lima, a porção mais alta dos Andes peruanos tem belezas ao alcance de todos. Quem faz os circuitos de trekking vê de perto o relevo dramático dos vales nevados que se erguem rumo aos ilustres picos Alpamayo e Huscarán (este o mais alto do Peru, com 6 768 metros) e outros. Um ônibus leva a um dos lugares mais belos da região, a base do nevado Pastoruri, a 5 200 metros, onde uma caverna de gelo diminui a cada ano com o aquecimento global.

Para ir ao Maciço de Huayhuash é preciso bem mais disposição: são dez dias de pernada. (CV) Huaraz tem fama de ser a melhor área de alpinismo de toda a América do Sul. Da capital são seis horas de ônibus até Huaraz, ponto de partida para os trekkings: às ruínas incas em Willcawain, ao sítio arqueológico de Chavin e a três lagos do Parque Nacional Huascaran. 
11. SAN BLÁS - PANAMÁ 
Se as Maldivas ou o Taiti parecerem longe demais – dos pontos de vista financeiro e geográfico –, vale olhar com atenção a foto ao lado. O Arquipélago de San Blás, no Caribe panamenho, a três horas de carro da Cidade do Panamá, tem 360 ilhotas de areia branquinha forradas de coqueiros. Mas o lugar vai além do apelo polinésio. Aqui o viajante pode conhecer a cultura dos índios kuna, de origem caribenha, que governam o primeiro território indígena autônomo da América Latina.


É preciso um pouco de boa vontade com a hospedagem, já que as pousadas são espartanas. (VC) O hotel Cabañas Kuanidup tem bangalôs rústicos, mas confortáveis, construídos sobre palafitas, de frente para o mar, na Ilha de Kuanidup. A ilha pode ser visitada o ano todo, mas é bom ficar atento aos meses de agosto e setembro, os mais propensos a furacões na região do Caribe. 
12. DESERTO DO ATACAMA - CHILE 
O deserto mais inóspito do mundo, com taxas de umidade dignas dos invernos paulistanos, é também um dos mais cênicos. E muito provavelmente o mais colorido. Verde por causa dos arbustos rasteiros; azul graças a seu céu implacável; e branco, cortesia dos nevados de seus picos – quase sempre cumes de vulcões inativos dos Andes, a cordilheira que bordeja o Atacama.



Para completar, há ainda os salares que abrem enormes áreas brancas e, claro, os flamingos a dar o toque final, colorindo o céu de rosa-escarlate. (VC) O vilarejo de San Pedro de Atacama, a 1.300 quilômetros ao norte de Santiago, é a base para os passeios no deserto mais seco do mundo. Na cidade também há o interessante Museo Arqueológico. 
13. LENÇÓIS MARANHENSES - BRASIL 
Quilômetros de dunas entrecortadas por lagoas verde-esmeralda que estão cheias depois das chuvas do começo do ano. Se muitos viajantes ficam na periferia do Parque Nacional em bate e voltas desde Barreirinhas, a proposta é avançar. Em quatro dias de caminhada, outras lagoas e o cotidiano de quem mora naquele lugar improvável se descortinam, e aí dá para entender a razão de tudo aquilo ser chamado de deserto.


As caminhadas são feitas com sol baixo, quando diferentes tons de amarelo, vermelho e rosa pintam areias e dunas. (VC) Pequenos aviões fretados saem de São Luis rumo a Barreirinhas. Para se hospedar em Barreirinhas, o Porto Preguiças Resort tem piscina natural, praia de água doce e caiaques para passeio. 
14. ARCHES NATIONAL PARK - ESTADOS UNIDOS 
O deserto no Utah é cheio de arcos e outras formações rochosas, o que o torna um dos favoritos dos fotógrafos. Um dos parques mais bonitos do sudoeste dos Estados Unidos é famoso por preservar mais de 2000 arcos de arenito naturais. Muitos são facilmente encontrados por estradas pavimentadas e trilhas relativamente curtas. Dá para se hospedar perto, nas montanhas de Utah, em Park City, no Sundance Resort que é de propriedade do ator e diretor Robert Redford. 
15. VANCOUVER - CANADÁ 
Muito arborizada e cheia de parques, é uma metrópole mais do que cênica entre o mar e as Montanhas Rochosas. Eleita a melhor cidade do mundo para se viver, segundo a revista The Economist em 2011, dá para curtir a cidade com um pé na natureza e o outro nas delícias da vida urbana. A melhor época para visitá-la é entre abril e outubro. 
16. YUCATÁN - MÉXICO 
Cancún, Tulum, Chichén Itzá, Mérida e os cenotes, as cavernas alagadas da linda península mexicana, combinação de natureza prodigiosa e fausto maia. Cancún continua sendo o arquipélago preferido: com lindas praias e dos resorts, a cidade também é excelente para as compras, com pelo menos cinco shoppings na zona hoteleira. O La Isla Shopping tem ruas ao ar livre à beira da laguna e o ForumbytheSea reserva cinemas modernos, um Hard Rock Café e a megaloja de discos CocoBongo. Mais: as 14 pirâmides mais impressionantes das Américas 
17. BIG ISLAND - HAVAÍ - ESTADOS UNIDOS 
A menos americanizada das ilhas do Havaí tem ondas gigantes, praias paradisíacas, vulcões ativos, dançarinas de hula e florestas tropicais. Para quem gosta de belezas naturais e um toque de emoção, Big Island tem, além das praias de sonho, um vulcão ativo, o Kilauea (foto), que despeja lama no mar. Mais: 15 vulcões incríveis para visitar pelo mundo 
18. YOSEMITE - ESTADOS UNIDOS 
Um vale rochoso monumental protegido pelo terceiro mais antigo parque nacional americano, lar de ursos, águias e escaladores. O Parque Nacional Yosemite ocupa uma área que equivale a mil vezes o tamanho do Central Park e sua cadeia de montanhas é a meca dos escaladores. Apesar de representar apenas 5% da área do parque, dedique seu tempo ao Yosemite Valley.


Deixe o carro de lado e embarque em um tour pelo Valley Floor, que é feito em jardineiras abertas. O passeio dura duas horas e você avista pontos muito famosos, como os maciços graníticos Half Dome e El Capitan, as cachoeiras Yosemite e Bridalveil. Aproveite também para fazer uma refeição no luxuoso Ahwahnee Hotel, construído com pedra e madeira. 
19. ANTELOPE CANYON - ESTADOS UNIDOS 
Na terra dos índios navajos, em Page, no norte do Arizona, bem perto do Grand Canyon, esse estreito cânion esculpido pelo tempo revela cores e formas distintas a cada visitante que o adentra. E essas cores e formas se alteram ao longo do dia. Ter-se tornado uma locação requisitadíssima de ensaios fotográficos foi um pulo.



Os navajos sabem valorizar a atração e cobram um preço de ingresso diferente para cada tipo de visitante (fotógrafos profissionais pagam mais). Mas são acolhedores, principalmente com os estrangeiros. (CV) Apenas grupos fechados e com guias são autorizados a entrar no parque. Melhor fazer reserva com antecedência, principalmente no período de pico (de maio a setembro). 
20. PALENQUE – MÉXICO 
Em meio à neblina da floresta úmida, o conjunto de ruínas de Chiapas mostra o engenho maia do século 7 – as construções ergueram-se no meio do mato, sem ajuda de ferramentas de metal, de animais de tração e muito menos da roda. A cidade de Palenque está a 191 quilômetros de San Cristóbal de Las Casas, no estado de Chiapas. A visita obrigatória se faz no Parque Nacional Palenque. A entrada dá direito a visitar o museu, que funciona de 10h às 17h e fecha às segundas-feiras. Mais: as 14 pirâmides mais impressionantes das Américas 
21. NUNAVUT - CANADÁ 
Ursos-polares, belugas e esquimós são os parceiros nas caminhadas sobre o gelo na zona mais ártica do país. Ocupando uma área um pouco maior que a da Amazônia, Nunavut (“nossa terra”, em Inuktitut, o idioma local), é uma profusão de geleiras e ilhas, ocupadas por 28 mil habitantes. A porta de entrada é a cidade de Iqaluit, mais próxima da Groenlândia. Agências locais organizam pacotes diferentes para cada estação – e nenhum turista encara o inverno. No verão, os dias são intermináveis, com quase 24 horas de luz, favorecendo cruzeiros e passeios de caiaque entre os icebergs. 
22. SÃO JOSÉ DOS AUSENTES - BRASIL 
A região mais alta e fria do Rio Grande do Sul abriga cânions como o Monte Negro, a 1 400 metros. Dá para ver o mar de lá. Um trajeto em que o destino é o próprio caminho. Saindo de Porto Alegre rumo à cidade são 292 quilômetros pela BR-116 e pela RS-235. A rota não é curta. Mas a recompensa é a vista que se tem dos vales do Quilombo e do Rio Caí. Chegando a São José dos Ausentes programe-se para visitar o pico mais alto do estado: o Cânyon Monte Negro. 
23. MARAÚ - BRASIL 
Shangri-lá da Bahia, a península ao norte de Itacaré tem praias desertas, piscinas naturais e muito mangue. O acesso difícil talvez explique o motivo pelo qual Barra Grande, a vila mais conhecida da Península de Maraú, ainda preserva o clima sossegado. A melhor opção para chegar à vila é deixar o carro em Camamu e atravessar o Rio Acaraí em lanchas (30 minutos) ou barcos (1h30), que saem diariamente do porto. Quem prefere ir de carro deve partir de Itacaré, seguir por 15 quilômetros pela BA-001 e, depois, encarar mais 40 quilômetros de terra na BR-030, que costumam ficar intransitáveis com muita chuva. 
24. BIG SUR - ESTADOS UNIDOS 
Ao sul de Carmel, o mais lindo pedaço da costa californiana. Praias, lontras e uma estrada mítica na paisagem. Cenário mais convidativo impossível: de um lado está o Pacífico, do outro, a cadeia de montanhas Santa Lucia. A região abriga um dos melhores spas do mundo, o Post Ranch Inn. Sessões com um xamã prometem ativar a energias. Há tratamentos para a pele e relaxamento com cristais e técnicas tibetanas. Estrelas de Hollywood costumam aparecer por lá. 
25. MACHU PICCHU - PERU 
O ápice do engenho arquitetônico e astronômico dos incas disponível a 2 500 espantados turistas por dia. Se o seu objetivo for fazer a trilha inca, é bom reservar com pelo menos dois meses de antecedência. E, em fevereiro, ela é fechada para manutenção. Machu Picchu é indicado para aventureiros ou quem gosta de cultura e história.


Uma sugestão de hospedagem é em Cusco, no Hotel Rio Sagrado, da rede Orient Express, que tem o spa MayuHilka com tratamentos terapêuticos e massagens, jacuzzi, restaurante e bar aberto, que servem especiarias peruanas; além de estar em meio às montanhas. Mais: 10 atrações imperdíveis em Machu Picchu, Peru 
26. CHAPADA DIAMANTINA - BRASIL 
Cavernas, cachoeiras, montanhas e vales rochosos. O melhor: na Bahia. Considere ir ficando, ficando... O céu azul e temperaturas amenas tornam o ambiente perfeito para percorrer as trilhas durante o período da estiagem, até novembro. 
27. HAVANA - CUBA 
O son está no ar. Assim como as loas ao regime, cujos heróis fizeram de Havana um parque temático dos anos 1950. Eis um roteiro para explorar Havana em dois dias: não deixe de bater pernas em Havana Vieja passando pelas ruas entre as quatro praças coloniais, onde há uma grande variedade de museus.


O Museo de la Ciudad (Tacón, 1) é o destaque, enquanto o Museo de la Revolución (Calle Refugio, 1, entre Monserrate e Zulueta) e o Museo de Bellas Artes, com seus nomes autoexplicativos, em Centro Habana, são imperdíveis. À noite vá aos típicos bares cubanos, como o Bar dos Hermanos (San Pedro, 304), que funciona 24 horas e foi o preferido do poeta Federico García Lorca durante sua temporada cubana. O El Floridita (Obispo, 557) foi popularizado por Ernest Hemingway. 
28. FOZ DO IGUAÇU - BRASIL 
Conjunto monumental de 275 quedas acessíveis por barco ou, do lado argentino, por passarelas diabólicas. Um dos destinos mais procurados pelos estrangeiros no Brasil graças ao exuberante Parque Nacional do Iguaçu, suas exuberantes cataratas e ótima estrutura ao visitante. O mesmo nível de organização é encontrado do lado argentino no Parque Nacional Iguazú, na vizinha argentina Puerto Iguazú. A visita aos dois parques é indispensável. 
29. BAJA CALIFORNIA - MÉXICO 
Penhascos e baías rochosas marcam a península de 1 280 quilômetros onde brilha, no extremo sul, Cabo San Lucas. Esqueça os resortes mexicanos pé na areia. Na Baja California, o rústico é confortável – e combina muito com o clima local. O Baja Camp na Ilha Espírito Santo, tem tendas de luxo cercadas por dunas e cactos, onde leões-marinhos são os moradores principais. A praia, deserta e isolada, é quase que exclusiva de quem se hospeda ali. À noite, lâmpadas iluminam a mesa de jantar com receitas fartas em frutos do mar. 
30. PENÍNSULA VALDÉS - ARGENTINA 
Lar de pinguins, elefantes-marinhos, orcas e aves, a península patagônica é um santuário da vida selvagem. Destino ainda pouco conhecido pelos brasileiros que rumam ao território vizinho, a Península Valdés é um segredinho da Patagônia. A principal atração local é navegar e mergulhar ao lado de animais marinhos. A base turística é a cidade costeira de Puerto Madryn, a cinco quilômetros de um pequeno aeroporto. Ali chegam voos vindos do Aeroparque de Buenos Aires. 
31. ILHA DE PÁSCOA - CHILE 
No mais remoto Pacífico, cerca de 900 figuras de pedra. Um mistério a desvendar de bicicleta A ilha está isolada no Pacífico, a 4.200 quilômetros a leste do Taiti e 3.700 quilômetros a oeste da costa do Chile. Todos os voos fazem conexão em Santiago. 
32. JERICOACOARA - BRASIL 
Isolada por dunas e com o pôr do sol mais famoso do Brasil, Jeri hoje está longe de ser um segredo. Quem liga? Chegar lá não é tarefa das mais fáceis, mas o esforço vale a viagem. Os 287 quilômetros de Fortaleza a Jijoca podem ser percorridos de ônibus. De Jijoca, caminhonetes fazem o trajeto até Jeri (40 minutos). Ao chegar lá, explore a Praia Jericoacoara – onde os kitesurfistas dão cor ao mar com suas pranchas e os bares são animados durante todo o ano. 
33. ROCHOSAS - CANADÁ 
Protegidas por parques nacionais, as idílicas Montanhas Rochosas são ainda mais idílicas em Banff e Jasper. Anote esse nome: Parque Nacional de Banff, na província de Alberta. O parque mais antigo do Canadá tem 7 mil quilômetros quadrados e pode ser explorado por vários dias, com pausa apenas para pernoites em barracas.

Uma regra que precisa ser obedecida à risca é nunca largar comida fora da tenda, para não atrair os ursos. Eles são espantados toda noite com uma fogueira, onde os turistas se aquecem com vinho e chocolate. Gostou? Pois saiba que ainda dá para explorar o parque a cavalo, com a Warner Guiding & Outfitting. 
34. TORRES DEL PAINE - CHILE 
Três monolitos de granito de até 2 500 metros. Boa razão para o parque ser amado pelos trekkers do mundo. Na cidade mais próxima, Puerto Natales, a grande novidade do ano é o super confortável The Singular, hotel instalado em um antigo frigorífico de 1915 e que aproveita a nova estrada de acesso ao Parque Nacional Torres Del Paine (são 130 quilômetros até a portaria). Os quartos têm vista para as belezas cênicas da região - e as refeições, incluídas na diária, costumam ter cordeiro e caranguejo gigante. 
35. GALÁPAGOS - EQUADOR 
Praias desertas, vulcões ativos, cormorões. Pouco mudou desde a visita do viajante que revolucionou a ciência. Para preservar Galápagos, as normas são rígidas: não leve conchas, pedras ou penas para casa, não moleste os animais, não fume e não jogue lixo. 
36. ILHA DO SOL - BOLÍVIA 
Na mitologia inca, o sol teria nascido aqui, nas alturas do Lago Titicaca e na vizinhança de Copacabana – a deles. O Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo. A boa por lá é entrar numa totora, barco a vela usado pelos incas para navegá-lo. Na Bolívia, em geral, as opções de hospedagem são bem modestas. Para ficar na Copacabana deles, o Utama, é um hotel simples, mas com bela vista para o lago, sauna e salão de jogos. 
37. MONTE RORAIMA - BRASIL 
Uma das formações mais antigas e especiais da Terra, na fronteira com Venezuela e Guiana. Só é possível chegar ao Monte Roraima pela Venezuela. De Boa Vista, os viajantes seguem por terra, geralmente em vans, até a cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén. Depois de trocar o veículo por um 4X4, a viagem segue até a aldeia de Paraitepuy, onde começa a caminhada. 
38. DALMÁCIA - CROÁCIA 
O azul-turquesa do Adriático e as ilhas rochosas que o sublinham já bastariam para garantir à região croata da Dalmácia um lugar nesta lista. Mas há ainda o bucolismo das cidades medievais, não tão calmas em julho e agosto, quando gente de toda a Europa faz da região um badalado destino de verão. Ilhas como Mljet, Vis e a cidade murada de Korcula são alguns dos lugares mais exclusivos da área.



Mas nem por isso caros. (CV) Para curtir o verão à moda europeia e ao estilo Saint-Tropez, a escolha certa é Hvar, uma ilha cheia de iates pomposos e agito noturno. O Carpe Diem (carpe-diem-hvar.com) é um barzinho com píer que também funciona como balada. Hvar tem água cristalina e um mirante de 628 metros. Não perca o passeio nos táxis-lancha que saem de Hvar até as ilhotas de Jerolim e Stipanska – são ilhas de nudistas, mas recebem gente vestida numa boa. 
39. ALPES DO RHONE - FRANÇA 
Belos vilarejos na porção mais baixa dos Alpes, na região de Grenoble. Um grande festival de voo livre acontece lá. 
40. MONTE SAINT-MICHEL - FRANÇA 
Na costa da Normandia, a linda e famosa ilha do castelo solitário atrai mais de 2,5 milhões de visitantes por ano. Chegar lá é fácil. Uma vez em Paris, pegue um TGV por 2h30 até a cidade de Rennes. De lá saem os ônibus até Monte Saint-Michel, numa outra viagem de 1h30.



Há quem vá e volte no mesmo dia, mas o aconselhável é pernoitar na pequena cidade. O entardecer na costa é mágico - e o Monte fica todo iluminado à noite. Há vários pequenos e confortáveis hotéis ali, como o Le Mouton Blanc, que fica ao pé de um mosteiro e com decoração medieval, com alguns quartos com vista para Saint-Michel. A melhor época para ir é de maio a outubro, quando o frio dá uma trégua. 
41. CESKY KRUMLOV - REPÚBLICA TCHECA 
Patrimônio Cultural da Unesco, a cidade de arquitetura barroca do século 13 parece ter saído de um conto de fadas. Se o plano é apreciar algo inusitado, há um marco da história da cerveja. A 27 quilômetros de Cesky Krumlov, pela estrada E39, na direção leste, fica Ceské Budejovice, onde desde o século 19 se produz a Budvar. A Taverna Budvar promove tours com degustação. 
42. EDIMBURGO - ESCÓCIA 
Dominada pelo castelo, a Atenas do Norte é terra de escritores, do grande festival de teatro e de noites regadas a uísque. Não deixe de visitar o exuberante Palácio de Holyroodhouse, residência oficial da rainha Elizabeth 2ª. Nos jardins do palácio estão as ruínas da abadia mais antiga da cidade, erguida em 1128. O curioso é o contraste das ruínas com o luxo da realeza. 
43. LONDRES - INGLATERRA 
Capital do império em que o sol não se punha, recuperou o cetro como polo criativo mundial sem deixar de ser monárquica. Os turistas costumam lotar a porta do Palácio de Buckingham, sede da monarquia inglesa, às 11h30 da manhã - horário em que acontece o procedimento de troca da guarda real.


De maio ao fim de junho, a atividade acontece todos os dias. Nos outros meses, em dias alternados. Para os fãs da boa comida, o The Ledbury foi eleito o 10º melhor restaurante do mundo segundo a revista Restaurant, a mesma que dá a Alex Atala o sétimo lugar. O maior sucesso é o escalope assado com alho-poró e purê de algas. Fica em Notting Hill, que deve lembrar um filme que você já viu. 
44. VENEZA - ITÁLIA 
"Existe um nome em algum idioma que faça sonhar mais do que esse?", perguntou o escritor Guy de Maupassant se referindo a Veneza. Não é preciso ter passado pela cidade para intuir a resposta. Mas tem certeza dela quem esteve por lá. Veneza inspirou, com seus edifícios, canais e palácios, escritores, cineastas, músicos, fotógrafos, casais e amantes. As ruas estreitas e labirínticas encantam e prendem a alma dos visitantes. Impossível passar ileso pela Praça e Basílica de São Marcos, não se emocionar ao ver pela primeira vez a Ponte dos Suspiros ou ignorar a Ponte de Rialto.

Como não querer voltar a visitar, ou ver pela primeira vez, os palácios Ca’d’Oro e Grassi? E, o mais óbvio desejo dos jovens casais, navegar de gôndola pelos canais da Sereníssima, é possível conter? Muitos outros escritores, mesmerizados pela beleza de Veneza, reflexo de sua importância comercial na Idade Média e no Renascimento, escreveram sobre ela. O americano Truman Capote deu-lhe tintas contemporâneas: "Veneza é como comer uma caixa inteira de bombons de uma só vez". (VC) 
45. SVALBARD - NORUEGA 
O lugar habitado mais próximo do Polo Norte, santuário de belugas, narvais, morsas e ursos-polares. Se a ideia é curtir o sol da meia-noite, rume para lá entre 19 de abril e 23 de agosto. Se o seu barato é a noite polar, quando o sol não aparece, mas é época de aurora boreal, vá entre 28 de outubro e 14 de fevereiro. Tem quem diga que fevereiro é o mês mais belo, pois é quando o sol começa a reaparecer aos poucos. 
46. ROTA ROMÂNTICA - ALEMANHA 
Castelos, cidades de brinquedo de armar, edificações romanas. A Alemanha lhe diz Willkommen! O trecho na região da Bavária, que tem 350 quilômetros e liga as cidades de Wuzburg a Füssen, inspira por seus vilarejos, seus vinhedos e suas colinas. Os melhores são os castelos de Neuschwanstein, que inspirou Walt Disney a criar o da Cinderela, e o Hohenschwangau. 
47. SANTORINI - GRÉCIA 
Pense: casas caiadas de branco, domos azuis, a beleza agressiva da cratera e o sol a afundar no mar. Na região de Fira, que tem mais infraestrutura e preços geralmente mais baixos, o Nikolas é uma autêntica taverna grega – aberta em 1962 – com ótimas opções da culinária típica, como o famoso peixe ao vinho, refeição ideal para curtir a praia depois. 
48. PORTOFINO - ITÁLIA 
A gema da Riviera Italiana, fotogênica de doer seja do mar, de suas escarpas, de suas casas terracota. Romântica e belíssima, a região da Ligúria apresenta um dos pontos mais glamorosos da terra da bota – não espere bons preços, menos ainda no hotel Splendido. Entre as principais atrações estão as belas igrejas de San Martino (Vico Nuovo, 42), do século 16, e a de San Giorgio (Piazza San Giorgio), que guarda relíquias do santo que é o padroeiro local. 
49. CARCASSONNE - FRANÇA 
Com 3,5 milhões de visitantes por ano, guarda construções que remontam ao século 11 em sua área murada. São duas as principais construções da cidade. Construída no século 11, em estilo gótico, a igreja Basilique St-Nazaire (Place Augusto Pierre) abriga a Pedra do Cedro, que representa o bloqueio de Carcassonne pelos cruzados, em 1902, e conserva diversos vitrais coloridos. Do século 12, o Château Comtal (1, rueViollet Le Duc) é um majestoso castelo ilhado por um fosso seco. 
50. KOTOR - MONTENEGRO 
Destino de velejadores, a vila escondida num fiorde tem paredões que chegam a mil metros. Uma das cidades medievais mais bem preservadas do Adriático, com ruas estreitíssimas de pedras e uma baía deslumbrante. Do alto dessa cidade murada é possível avistar todo o desenho da muralha medieval que contorna o vilarejo e os bosques. Não deixe o local sem passear pelo Museu Marítimo, que remonta a história de navegação pelos lados dos Bálcãs, além de ter velhas armas expostas.
Fonte dos textos e fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Thymonthy Becker 


DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO

SONHOS DE UM VIAJANTE
TENTANDO ESTACIONAR O CARRO
Estava na Rua Sergipe ao lado do ABC da Vinte e hum. Estava dentro de um carro sem capô. Estava no banco do passageiro, aguardando o Gueds que tinha saído para ir ao ABC. Nisto veio um carro em minha direção. Então percebi que o Gueds tinha parado o carro no meio da rua. Então fui para o banco do motorista para estacionar o carro. Só que fui tentar estacioná-lo do lado esquerdo, na contramão. Fui vagarosamente, tentando ficar o mais próximo possível do passeio. Mas não estava conseguindo estacionar como eu queria. Na tentativa de estacionar, fui indo até atravessar a Rua do Fórum. Continuei tentando. Mas o carro sempre ficava a uns 50 centímetros do passeio. Mas eu queria a roda encostada neste. 


Como não estava conseguindo, fiz um balão para voltar. E fui tentando do outro lado, também na contramão. Do outro lado, havia vários sacos de lixo, destes pretos. Havia uma mulher sentada em cima, fumando um charuto. Quando eu passei por esta mulher, tentando estacionar, passou também uma menina. Esta tal mulher pediu dinheiro a menina. A menina mandou a mulher ir trabalhar. A mulher respondeu dizendo que a menina era obrigada a dar dinheiro ela. Nisto acelerei o carro, para sair dali, com medo da tal mulher.


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